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Arqueologia

Arqueologia

A beleza do enquadramento natural valoriza ainda mais os monumentos megalíticos que se podem apreciar um pouco por todo o Algarve.

O menir do Padrão, na Raposeira, Vila do Bispo, integra uma das mais significativas concentrações de monumentos megalíticos do Algarve.

Na serra do Caldeirão, o dólmen do cerro das Pedras e as antas do Beringel, nas proximidades de Salir, testemunham o passado pré-histórico do local. Os túmulos megalíticos de Alcalar, em Portimão, são Monumento Nacional e oferecem programação cultural. Na povoação de Santa Rita (Cacela), pode visitar-se um túmulo com cerca de 4500 anos.

Em lugares junto ao mar, ou nas terras férteis do barrocal, as ruínas romanas do Algarve refletem um estilo de vida que valorizava a paisagem. As ruínas da villa da Abicada localizam-se no ambiente peculiar da ria de Alvor. A casa (domus) tinha uma galeria com vista para a ria e para o mar e belos mosaicos coloridos revestiam os pavimentos.

Embora sem a dimensão e o fausto decorativo das ruínas romanas de Milreu, em Estoi, com as suas termas decoradas e templo privativo, as villas de Cacela, da Boca do Rio (Vila do Bispo), da Quinta do Marim (Olhão) ou do Montinho das Laranjeiras (Alcoutim) usufruem de belas vistas. Na cosmopolita Vilamoura, no Cerro da Vila, podem visitar-se as ruínas de uma villa romana dotada de termas e tanques de salga de peixe.

As ruínas árabes do Ribat da Arrifana, um convento-fortaleza que acolhia peregrinos na Ponta da Atalaia, em Aljezur, são únicas no país.

A presença árabe no Algarve durou 500 anos e deixou heranças culturais, económicas e sociais profundas. Um dos objetos mais emblemáticos do período islâmico é o “Vaso de Tavira” (século XI). Profusamente decorado com figuras humanas e animais e de forte carga simbólica, esta peça fundamental para a arqueologia da região pode ser apreciada no Museu Municipal de Tavira.